terça-feira, 28 de outubro de 2008

São Judas Tadeu? Que nada! Café nas causas impossíveis.

Diz o ditado que “o tempo cura todas as coisas”.

Mas que tempo é esse? Muito vago isso. Às vezes as curas têm de ser imediatas.

Eu vou além e digo que “o tempo e o café curam todas as coisas”.

Ontem estava eu no escritório, fazendo minha terapia diária com amiga Dani, quando surgiu a idéia do blog. Dani, assim como eu, é consumidora frenética e glamorosa de café. De dia, de tarde, de noite. Toda hora é hora. Resolvemos que o café cura tudo.

Tá com estresse? Bebe café.
Tá com raiva? Bebe café.
Tá feliz? Bebe café.
Tá tenso? Taca pra dentro.


Expresso, com leite, cappuccino, com baunilha, com canela... De qualquer jeito, seus problemas vão passar. Pelo menos, serão minimizados. O tempo pode ser longo, cansativo, duvidoso...

Esquece seu Lexotan, seu Dramin e o Valium. A solução tá ali, naquele pozinho muquirana.

Ontem atingi níveis de estresse quase nunca alcançados. Não sei se era por ser segunda-feira, mas uma segunda-feira sozinha não é capaz de arruinar um ser. Acho que foi por ter de lidar a todo o momento, e repito A TODO O MOMENTO com pessoas incapazes. Isso faz com que meu humor bata recordes negativos. Mas enfim, estava eu contando os milésimos de segundos para chegar a hora do almoço (2ª hora mais feliz do meu dia, porque a 1ª é a hora de ir embora, lógico!), quando lembrei o papo com minha terapeuta, ops, amiga Dani.

Será que o café cura tudo mesmo? Resolvi tirar a prova. Aaaaaaaahhhh! Tinha tanta variedade, nomes que nunca ouvi falar, outros impronunciáveis - frappuccino blended beverage - que acabei ficando com medo e resolvi pedir o meu querido Vanilla Expresso. Um café com doses extras de baunilha. Pra curar o meu mau-humor tinha que ter alguma coisa “extra”.

A sensação de alívio e calmaria foi tomando conta de mim, e 10 minutos depois eu era outra pessoa. Uma pessoa que eu jamais acreditei que pudesse existir, ainda mais numa segunda-feira. Uma pessoa feliz, calma e relaxada. Pensei em tomar outro, mas fiquei com medo do que eu pudesse me tornar. É muita tranquilidade pra uma pessoa só. Talvez eu não conseguisse voltar pro trabalho depois do segundo copo. Voltei para o escritório só pensando no poder que um simples copinho descartável de café tem. Eu me tornei outra pessoa, bem mais feliz.
Vai lá, experimenta. Garanto que aí perto tem um pozinho ansioso pra ser transformado no líquido mais relaxante que existe.


PS. Uma observação final: em comemoração ao dia de hoje – São Judas Tadeu – o patrono das causas desesperadas, impossíveis, etc., só queria deixar registrado que com café, nada é impossível.


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Este blog destina-se a ser um diário das ações curativas do café, contando fatos e acontecimentos que envolveram esse momento de libertação que o café proporciona.
Sinta-se convidado a participar.
cafecuratudo@gmail.com

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