quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Uma pequena (bem pequena) xícara de café pode prolongar seu prazer. Ou não.


Quando Silvia e eu tivemos a idéia do blog, pensei que seria quase uma terapia desabafar e validar as qualidades curativas do nosso companheiro de todas as horas. Afinal, nós já tínhamos nossas sessões diárias de, digamos, terapia virtual (afinal, pobre quando tem problemas, precisa desabafar ou está deprê corre para o msn), logo seria somente passar para o papel, digo, blog, essas vivências.

Mas ontem, pensando no que escrever (como se nesse momento me faltassem relatos de “tudo só dá errado comigo” ou “isso só acontece comigo”) lembrei de uma historinha acontecida há algum tempo atrás e resolvi compartilhá-la com vocês, nossos queridos 1 ou 2 leitores, porque não estou no meu momento “histórias da vida real (e tediosa)”.

Trabalhava em uma empresa, que mais parecia uma repartição. Aquela equipe animada, com aqueles tipos característicos, que só falam merda e sacanagem, sabe como é. Toda sexta rolava aquele almoço típico: alguns “colegas” de área, o chefe querendo dar uma de simpático, fila, restaurante cheio, descontração. Como o chefe estava junto, o almoço acabava se estendendo mais do que o normal, aquela coisa e tal.

Depois do almoço, regado a muito papo-furado e piadas de duplo sentido, resolvemos passar na Kopenhagen para tomar um cafezinho digestivo. Afinal, eu mereço esse agrado antes de começar aquela tarde longa em que dá 17h, dá 20h, mas não dá 18h.

Aquela brincadeirinha da mulherada para cá e para lá, “chefe, paga o meu, você ganha mais”, “ah, mas o que eu ganho com isso” blá blá blá... O chefe, num momento raro de “mão-abertismo”, resolveu pagar o café das mocinhas. Eis que o acompanhamento que veio não foi aquela típica gotinha de chocolate e sim aqueles palitinhos, estilo deditos (lembra? sugestivo, não?). O chefe, que nunca sabia o limite das brincadeiras, vira e diz “ah, então agora tem que dar uma lambidinha”.

o.O

Mas, oi? Isso é o que eu chamaria de “prolongar seu prazer”... O problema é o prazer de quem, né?

É nessas horas que eu digo: meu mundo pela solidão de um Starbucks para viagem, com o melhor café do mundo, seus sabores variados e seus enormes copos descartáveis. Sem acompanhamento, por favor.

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Este blog destina-se a ser um diário das ações curativas do café, contando fatos e acontecimentos que envolveram esse momento de libertação que o café proporciona. Sinta-se convidado a saborear e participar:
cafecuratudo@gmail.com

ATENÇÃO: Esta NÃO é uma obra de ficção (oquei, em alguns momentos sim), mas qualquer semelhança com pessoas ou fatos da vida real pode ser mera coincidência. ;)

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